Coisa estranha
As vezes a palavra é tão fácil que surge na minha rua desliza, dança e flutua, me leva consigo com asas de anjo.
Leveza e vento, sonho e formosura pelo firmamento. Nada mais simples, nada mais singelo.
No entanto, as vezes a palavra foge e cria asas, se perde na vastidão por mias que eu tente retê-lo, ela se ri e de mim se vai
Tortura e dor, sofrer e amor, em todo o meu ser.
Nada mais triste, nada mais certo e as palavras dão-se as mãos galgam o espaço brincando de esconder, rindo-se do meu sofrer.
Insisto, imploro, alada, feito estrela matutina...
Além das montanhas, píncaros infinitos, distantes da vida, distante do coração.
Derrota e vazia
Lágrimas e dor
Dentro de mim
Nada mais triste
Nada mais no fim
(Em busca do autor)
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