O amor é como o vento
O amor é como o vento
as vezes chega de mansinho que a gente não vê.
Noutras vem mais forte que assusta
E vai levando tudo pela frente
Mas tem aquele que parece um vendaval
Esse arrasa quarteirão e tudo mais...
É o amor é como o vendo
Mas que venta lá fora
Quem reclama por falta de amor
Ainda não entendeu o mais simples de tudo
É preciso abrir a janela
Nem que seja uma fresta
Para que o vento entre de leve soprando baixinho como se fosse um resmungo,
Um apelo, um friozinho na barriga
E sem muitas explicações fizesse você se proteger
Com um casaco mais quente para aquecer o amor que acaba de chegar...
E vento percorre o mundo, tal como o amor.
E bate de janela em janela e não encontra abertura.
Às vezes, quem sabe muitas, vai de encontro com as venezianas fechadas, trancadas, chaveadas com uma crosta de ferrugem da fechadura.
Desvia o curso e se perde como o coração de quem não ama...
O colorido, o perfume os jardins e o mundo todo em um único vento.
Que sopra acaricia, beija, faz feliz quem abre a janela e deixa o entrar.
(Mr. Pi/ Everton Cunha)
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