Rio perdido
Nasce em mim a correnteza de rio
perdido
e a boiar mares mil se esvaziam,
fixo, fico o olhar ou âncora
O que meus braços querem alcançar e nem sequer margeiam
Sobem marés salgadas de tristeza
Que em redemoinhos tristes serpenteiam
E neste plácido leito, mas afogo e deito
Pois trago-te o oceano em pleno peito
(Everton Duarte)
0 comentários:
Postar um comentário