Tristeza
Tristeza é avenida que vaga no escuro ao encontro do nada.
È final de estrada que abriga um amor que expira e não morre.
Tristeza é rua que atravessa o delírio, mutilando os meus passos.
È abraço que esquece de esquecer que há dor em distintos espaços.
Tristeza é incerteza de mente que mente esquecendo o passado.
É desfalque de gozo, ausência, de afago, altar de lembrança.
Tristeza é lacuna, reinvenção de amargura é encruzilha de inversos.
É o canto que existe, resiste e persiste em versos:
Tristeza é andança.
(Isnelda Weise)
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